sexta-feira, 29 de abril de 2011

RUIM COM ELE...MELHOR SEM ELE! CLARO QUE SIM!

Imagem: www.mundo-afora.com
Relacionamentos amorosos são sempre complicados. Por mais que exista amor, não há perfeição em relacionamentos. Nada é perfeito o tempo todo. Todo relacionamento tem seus conflitos, seus momentos de estresse e de intolerância. De ambas as partes. Tem horas em que ficamos de saco cheio do outro,  e aí somos intolerantes aos seus defeitos ou manias. Conviver com outra pessoa não é fácil, mesmo quando existe amor. Na verdade, ninguém conhece ninguém cem por cento. Por mais que pensemos que conhecemos a pessoa de trás pra frente, do avesso, uma hora essa pessoa nos surpreende e nos faz perguntar: "O que está acontecendo com ele/ela?".

Quando o amor vira dependência, aí a coisa piora, pois fica muito difícil cortar os laços. O outro não sabe como conseguirá recomeçar sua vida, não sabe e acredita que não irá conseguir viver sem seu antigo amor. Mas o que você tem que ter em mente sempre é: "Ruim com ele, melhor sem ele!" Claro que sim, garota! Se algo nos faz mal, temos que ter coragem de sair dessa e seguir em frente. Onde há dor, sofrimento, não há amor. Não caia nessa de que sofrer num relacionamento faz parte. Há dores e dores...sofrimentos e sofrimentos...E se no seu caso, essa dor, esse sofrimento está te fazendo mal, não pense muito, dê um basta! 

Hora de botar um ponto final na relação

Todo final de relacionamento é sofrido. Mesmo quando tudo acaba de comum acordo, ou quando uma das partes resolver por fim à relação, ainda assim, há muito sofrimento envolvido. Os momentos bons teimam em não sair da nossa cabeça, e os momentos ruins, muitas vezes nos traumatizam. Muitas vezes custamos a nos desvencilhar da pessoa, sentimentalmente falando. Nos separamos, mas a todo instante pensamos na pessoa, lembramos de momentos especiais vividos e sentimos vontade de retomar a relação. Há casos em que até os momentos ruins são esquecidos, e mesmo com uma relação já estava falida há tempos, tendemos a sentir falta. Neste caso, a pessoa precisa de ajuda profissional. Porque tudo que nos faz mal, com certeza, não é bom.

Há separações que são complicadas. Ao invés de alívio, trazem sofrimento. É, mas há também aquelas separações que mais complicam do que aliviam um relacionamento sofrido. Tem casos em que os dois brigam feito cão e gato, mas não conseguem ficar longe um do outro. Ficam naquela de termina-volta-termina, infinitamente. Se esse for o seu caso, fuja disso. Sua relação já era, já se deteriorou há muito tempo e só vocês não perceberam. Isso virou uma obsessão e deixou de ser amor há muito tempo.

Tipos de relacionamento


Com o passar do tempo, os relacionamentos tomam as mais variadas formas. Há os casais que iniciam seu romance altamente apaixonados, mas depois a paixão esfria, e fica mais o carinho, a cumplicidade e o ciúme. Em outros, o caminho é inverso: começam mais calmos e a paixão vai aumentando com a convivência. E tem os casais estáveis, onde os parceiros acabam se sentindo mais amigos do que amantes. Os casais que conseguem manter a chama acesa durante anos a fio, passando por cima de todas as diferenças e conflitos, parecem, realmente, ser exceção. Há casos piores, onde os casais estão juntos apenas pelo lado financeiro. Eles formam uma espécie de sociedade financeira, e preferem não se separar porque, se isso acontecer, ambos perderão status  e poderio econômico. E por essa razão preferem continuar juntos.

Cada pessoa enfrenta o de uma forma o fim de um relacionamento, quando percebem que o amor acabou. As inseguras, segundo a psicanalista Beth Valentim (Essa Tal Felicidade, Editora Elevação), preferem continuar com o parceiro a soltar as amarras de uma relação fracassada e doentia, pois não tem coragem para assumir sua liberdade e enfrentar a vida de solteira. Preferem continuar infelizes.

O mesmo acontece quando há mais amor de uma das partes: o que ama mais não quer se separar porque vai sofrer e tende a achar que fará o outro sentir o mesmo amor que ele, um dia. E há também os casos em que ainda existe amor entre o casal, ou de apenas uma das partes. Eles percebem que a relação não é mais como antes, já está desgastada faz tempo, mas um ou os dois ainda luta para permanecerem juntos em nome do amor. Neste caso, se você ainda o ama e quer tentar resgatar sua relação, faça isso se perceber que ainda vale à pena, mas sem humilhar-se, sem sujeitar-se, sem ferir-se. Não arrase com sua autoestima, nem em nome do amor que ainda sente. Ame-se primeiro para depois amar o outro.

Recomeçando

A autoestima é fundamental para  livra-se da dependência de um relacionamento falido. Quando conseguir por um fim nele, nada de ficar pelos cantos choramingando, se debulhando em lágrimas, de ficar amuada dentro de casa...Saia! Divirta-se com os amigos, faça cursos, matricule-se em um cursinho, conheça gente nova, entra numa academia, mude a cor e/ou o corte de cabelo, caia na balada ou faça uma viagem. Faça alguma coisa da sua vida, mulher! Mude o seu foco de pensamento. 

E se nada disso adiantar...Desculpe, amiga, mas você precisará urgente de uma ajuda profissional ou espiritual. Procure um terapeuta e fale com ele sobre suas inseguranças e sentimentos. Beth Valentim lembra que a espiritualidade pode ser uma grande aliada nesses momentos: “A fé é um caminho que pode levar a pessoa a se encontrar, a refletir melhor. É importante estar perto de Deus nesses momentos. Você pode se surpreender”, diz a psicanalista.

Beijinhos, a garota do Blog.

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